Não procures uma multidão sincera
porque tal não existe.
Quando numerosos, os homens, os animais,
as plantas, as pedras e até as máquinas
perdem a higiene do raciocínio individual;
e, se abrem a janela que dá para o jardim,
é para cuspir, nunca para te dizer adeus.
Gonçalo M. Tavares, Uma Viagem à Índia, Caminho, pp 84-85
sophia de mello breyner andresen