Sábado, 14.02.15

 

Sobre as relações entre a arte e a realidade. 

 

images-1.jpeg

 

René Magritte, O Império das Luzes, 1954.

 

 



publicado por omeuinstante às 15:51 | link do post

Sexta-feira, 09.05.14

 

 

 

Ana Vidigal, A Vida Dói ( 2014)



publicado por omeuinstante às 21:13 | link do post

Quinta-feira, 11.04.13


Exposição histórico-retrospectiva "Da Alemanha, 1800-1939: De Friedrich a Beckmann",


Ao todo, são duas centenas de obras distribuídas por três núcleos temáticos: Apolíneo e Dionisíaco; A Paisagem como História, de Caspar David Friedrich a George Grosz; Ecce-Homo, Humano-Desumano. Começa sob os auspícios de Goethe e Nietzsche, e de um lugar simultaneamente temporal e geográfico que tanto vai beber à estética Grécia clássica como ao desejo de um presente germânico-alemão. Gottlieb Schick, Moritz von Schwind, Friedrich Schinkel, Arnold Böcklin, Hans von Marées, Franz von Stuck e os já referidos Caspar David Friedrich e Max Beckmann são os artistas em cena.

O desejo de erigir a pintura da Paisagem em pintura da História, fazendo da natureza a protagonista maior desta arte, é o denominador comum do segundo núcleo, com obras de Jacob Philip Hackert, Joseph Anton Koch, Carl Gustav Carus, Philip Otto Runge, Paul Klee, Otto Dix, Franz Radziwill e George Grosz, além de uma grande sala dedicada a Friedrich.

Finalmente, Ecce Homo, na sua dupla dimensão humano-desumano, abre com a famosa tela de Adolf Friedrich Erdman von Menzel, A Forja (1872-75), elogio dos novos ciclopes, os heróis do trabalho, sobre cujo imaginário se erigiu a Prússia, e atravessa o traumatismo da Primeira Guerra Mundial até ao advento do nazismo e da barbárie. Lovis Corinth, Otto Dix, George Grosz, Christian Schad e Max Beckmann ajudam também a traçar este percurso, que, na história da pintura, desemboca na famosa exposição Arte degenerada, organizada pelos nazis em Munique, em 1937. Bastariam mais dois anos para que nem a Arte nem a História voltassem a ser as mesmas...





publicado por omeuinstante às 10:31 | link do post

Quinta-feira, 04.04.13

...

O vento está visivelmente cansado

...

 

 

Cruzeiro Seixas, Os Segredos do Vento, 2004.



publicado por omeuinstante às 21:11 | link do post

Quarta-feira, 23.01.13

 

 

 

 

Não, não é. Um cachimbo desenhado não é um cachimbo. Não é possível enchê-lo de tabaco e fumá-lo, apesar de sabermos reproduzir as sensações.
Mas vemos um cachimbo. 

 

Através dos sentidos construímos uma imagem representativa da realidade, mas não a realidade. A ilusão dos sentidos é a nossa ilusão. 
 



publicado por omeuinstante às 23:23 | link do post

Quinta-feira, 03.01.13

O Museu Gulbenkian apresenta uma exposição centrada nas representações físicas e simbólicas do Mar ao longo de quatro séculos (séculos XVI-XX). Percorrendo os seis núcleos - A Idade dos Mitos; A Idade do Poder; A Idade do Trabalho; A Idade das Tormentas; A Idade Efémera; A Idade Infinita - observamos a diversidade de cores em que o mar se mostra na pintura ocidental. A não perder.



José Malhoa (1855-1933). "Praia das Maçãs". 1918. Óleo sobre painel de madeira.



publicado por omeuinstante às 18:08 | link do post

Terça-feira, 27.11.12

Pela arte manifesta-se, também, a indignação com as desigualdades sociais e políticas. O quadro Guernica, pintado por Pablo Picasso, que retrata a Guerra Civil Espanhola, exemplifica significativamente a questão colocada.

Pablo Picasso foi perseguido e preso pelas tropas do general Franco. Ao prendê-lo, perguntaram a Picasso: Quem pintou guernica? e ele respondeu: Foram vocês!


E o mundo continua a pintar; desenfreadamente.

 



publicado por omeuinstante às 19:59 | link do post

Quarta-feira, 07.11.12

A velhice é a paródia da vida.


Simone de Beauvoir



Francisco de Goya, Dois velhos comendo sopa



publicado por omeuinstante às 20:00 | link do post

Domingo, 21.10.12

O velho guitarrista cego, 1903 – Pablo Picasso



publicado por omeuinstante às 22:31 | link do post

Quarta-feira, 17.10.12

 

Joseph Wright of Derby, 1768, Experiência com um Pássaro numa Bomba de Ar

 

O quadro de Wright é um brilhante resumo dos interesses e atitudes característicos de meados do século XVIII: a Idade da Razão. Um grupo de amigos reuniu-se em casa de um deles para assistir a uma dramática experiência científica, demonstrativa do poder do homem sobre a vida e a morte. O pintor mostra-nos uma grande variedade de reacções dos amigos, pelo que o quadro consegue englobar as esperanças e receios da época, e dá-nos que pensar quanto à nossa, ao enfrentarmos as mudanças resultantes das mais recentes descobertas científicas. Wright era um mestre menor, mas aqui produziu sem dúvida uma obra-prima da mais alta qualidade: tecnicamente perfeita, visualmente agradável e moral e intelectualmente provocante.

R. Cumming
 

 

 



publicado por omeuinstante às 20:41 | link do post

Terça-feira, 25.09.12

Quero estar aqui. E respirar o azul claro dos dias.



 Manet ( 1832-1883) - Blue Venice



publicado por omeuinstante às 14:20 | link do post

Quarta-feira, 19.09.12

Borboleta.Rafael Bordalo Pinheiro.
Azulejo relevado polícromo. Pintura à mão. 
Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha.


publicado por omeuinstante às 17:04 | link do post

Sexta-feira, 29.06.12

Van Gogh inventou o amarelo quando queria pintar e já não havia sol.

 
Jean-Luc Godard

 


 Campo de trigo e ceifeiro - Van Gogh



publicado por omeuinstante às 20:10 | link do post

Sexta-feira, 25.05.12

Quadro de Jacques - Louis David (1787).

Museu Metropolitan de Nova York.



publicado por omeuinstante às 18:08 | link do post

Segunda-feira, 26.03.12

Segundo a mitologia grega, é filha de Minos, rei de Creta. Apaixonada por Teseu, ajuda-o a descobrir o caminho no labirinto em que se encontrava o Minotauro, oferecendo-lhe um novelo de fio que ele desenrolou, conseguindo regressar.

 

 Ariadne em Náxos- pintura de John William Waterhouse (escola inglesa do século XIX)


tags: ,

publicado por omeuinstante às 18:00 | link do post

Sexta-feira, 23.03.12

Toulouse-Lautrec(1864-1901), pintor francês pós-impressionista, frequentador assíduo do Moulin Rouge e de outras noites, foi um boémio infindo. Sem espanto. Porque os ângulos do olhar são diversos e o real retrai-se ou expande-se conforme os territórios da imaginação. 
Gosto deste jeito convulso de procura da verdade; ainda que a do olhar.

A feiúra, onde quer que esteja, tem sempre um lado belo; é fascinante descobrir beleza onde ninguém a consegue ver.   



publicado por omeuinstante às 14:15 | link do post

Terça-feira, 01.11.11

Uma visão que maravilhou o artista, diz-se. 

Em pequenas pinceladas, bucólicas, Monet dá-nos um Outono concentrado de arte e natureza.

Entre as margens, em silêncio e solidão, recolhemos uma geografia de emoções. 
Um momento que permite compreender que na arte a Verdade não é tudo; a arte é desvelamento da verdade do artista.

 

A famosa ponte japonesa, retratada por Monet em 45 obras.



publicado por omeuinstante às 17:26 | link do post

Sexta-feira, 14.10.11

Graça Morais, uma das grandes pintoras contemporâneas, foi a vencedora da 6ª edição Prémio de Artes Casino da Póvoa.

 

 



publicado por omeuinstante às 18:12 | link do post

Quarta-feira, 21.09.11

Júlio Resende (1917-2011). Um homem universal. Pintor.
Fica a obra. 

 

 Ribeira Negra (1984, Porto) 

 

 Voo das Aves (1995/96)



publicado por omeuinstante às 19:20 | link do post

Domingo, 04.09.11

 

 

 Vendedora de Flores, 1942

 Diego Rivera ( 1886-1957)



publicado por omeuinstante às 17:02 | link do post

443245.jpeg
Sem a música, a vida seria um erro. Nietzsche
links
posts recentes

Paradoxos

Realidade Suja / Saída Li...

Uma História da Alemanha

Os segredos do Vento

Imagem

As Idades do Mar

Guernica

Conjunção

Poesia em tom Azul

A Primazia do Olhar

Junho 2020
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6

7
8
9
10
11
12
13

14
15
16
17
18
19
20

21
22
23
24
25
26

28
29
30


tags

arte

cinema

david mourão-ferreira

educação

estética

eugénio de andrade

fernando pessoa

filosofia

fragmentos

leituras

literatura

livros

miguel torga

música

noctua

pintura

poesia

política

quotidiano

sophia de mello breyner andresen

todas as tags

arquivos

Junho 2020

Maio 2020

Junho 2019

Junho 2018

Maio 2018

Abril 2018

Março 2018

Janeiro 2018

Outubro 2017

Maio 2017

Abril 2017

Março 2017

Dezembro 2016

Novembro 2016

Junho 2016

Maio 2016

Abril 2016

Março 2016

Fevereiro 2016

Janeiro 2016

Dezembro 2015

Outubro 2015

Setembro 2015

Agosto 2015

Julho 2015

Junho 2015

Março 2015

Fevereiro 2015

Janeiro 2015

Novembro 2014

Outubro 2014

Setembro 2014

Agosto 2014

Julho 2014

Junho 2014

Maio 2014

Abril 2014

Março 2014

Fevereiro 2014

Janeiro 2014

Dezembro 2013

Novembro 2013

Outubro 2013

Setembro 2013

Agosto 2013

Julho 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Julho 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

blogs SAPO