10 de Junho de 2010. "O tempo sempre me pareceu um quebra-cabeças filosófico e eu construí, sem lhe dar atenção, uma filosofia do instante (...) por não compreender a duração". Sartre
Quinta-feira, 16 de Dezembro de 2010
O mundo é um conceito humano e circunscreve-se àquilo que pode ser captado pela consciência simbólica, isto é, pela linguagem.
publicado por omeuinstante às 16:44 | link do post
De Francisco a 16 de Dezembro de 2010 às 19:13
o mundo é a minha linguagem... só através dela captamos e interpretamos o mundo. Certo.
De Manuel Carlos a 16 de Dezembro de 2010 às 23:55
MCéu,se o meu comentário não fizer sentido não ligue pois eu, nestes assuntos, sou um leigo mas curioso. Se “o mundo [tal] como o representamos é um efeito de interpretação [e] o problema é antes o de quais são as garantias que nos autorizam a tentar um novo paradigma que os outros não possam reconhecer como delírio, pura imaginação do impossível”, Umberto Eco (*) julga pertinente questionar “qual é o critério que nos permite distinguir entre sonho, invenção poética, trip de ácido lisérgico […], e afirmações aceitáveis sobre as coisas do mundo físico ou histórico que nos rodeia” .
Seguindo de perto o pensamento de Nietzsche, Umberto Eco, faz, a propósito da linguagem, o esquisso possível do potencial desconforto: “Como a natureza deitou fora a chave, o intelecto joga com ficções a que chama verdade, ou sistema dos conceitos, assente na legislação da linguagem. […].
De qualquer modo, dificilmente poderemos ignorar a larga envolvência do sistema de valores e referências que, de forma mais ou menos acentuada, invariavelmente condicionam ou determinam a vertente subjectiva de qualquer sensação ou decisão. Portanto linguagem filtrada pela "consciência simbólica"
(*) ECO, Umberto – Kant e o Ornitorrinco. Algés, Difel 82 - Difusão Editorial S.A., 1999, p. 57 .
Seguindo de perto o pensamento de Nietzsche, Umberto Eco, faz, a propósito da linguagem, o esquisso possível do potencial desconforto: “Como a natureza deitou fora a chave, o intelecto joga com ficções a que chama verdade, ou sistema dos conceitos, assente na legislação da linguagem. […].
De qualquer modo, dificilmente poderemos ignorar a larga envolvência do sistema de valores e referências que, de forma mais ou menos acentuada, invariavelmente condicionam ou determinam a vertente subjectiva de qualquer sensação ou decisão. Portanto linguagem filtrada pela "consciência simbólica"
(*) ECO, Umberto – Kant e o Ornitorrinco. Algés, Difel 82 - Difusão Editorial S.A., 1999, p. 57 .
Sem a música, a vida seria um erro. Nietzsche
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