Quarta-feira, 29 de Dezembro de 2010
Os seres humanos são o que nós nos lembramos deles. O que nós chamamos vida é, no fim de contas, a manta de retalhos da lembrança de um outro.
Joseph Brodsky
De
Vera a 29 de Dezembro de 2010 às 11:03
Vou levar comigo estas linhas. Espero que não te importes, que não aches abusivo da minha parte. Bjs
De Francisco a 29 de Dezembro de 2010 às 13:11
A vida como manta de retalhos. Bonito. O problema são os buracos da manta, por onde escorrem os dias, o tempo..
De Manuel Carlos a 30 de Dezembro de 2010 às 03:21
Possivelmente, foi este mesmo conceito de vida que levou Proust a afirmar o seguinte: “…os espinheiros, as macieiras que, quando viajo, me acontece encontrar ainda nos campos, porque estão situados à mesma profundidade, ao nível do meu passado, estão imediatamente em comunicação com o meu coração.” (PROUST, Marcel – Em Busca do tempo Perdido – Do lado de Swann. Lisboa, Relógio d’Água, 2003, p. 195). Mesmo que "um outro" sejamos não só nós como, também, a própria natureza.
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