Eu vi a eternidade nos teus dedos!
Eu vi a eternidade, e amedrontou-me
saber, tão de repente, tais segredos.
- Eu não mereci, sequer, saber-te o nome.
David Mourão-Ferreira, Obra Poética -1948-1988, Presença, 2006 p. 39
De francisco a 30 de Dezembro de 2010 às 21:43
Belo eterno!
De Mena a 31 de Dezembro de 2010 às 00:34
Olá!
Tenho passado por aqui, mas nunca comentei! Ouso deixar-te mais um poema, desta vez, aqui!
Da Realidade
Que renda fez a tarde no jardim,
Que há cedros que parecem de enxoval?
Como é difícil ver o natural
Quando a hora não quer!
Ah! não digas que não ao que os teus olhos
Colham nos dias de irrealidade.
Tudo então é verdade,
Toda a rama parece
Um tecido que tece
A eternidade.
Miguel Torga
Também gosto muito deste poema de Miguel Torga, aliás, gosto de tantos poemas que não me lembro de nenhum de que não goste!
Bj
Mena
De
Peter a 31 de Dezembro de 2010 às 19:46
também há um perfume eternity, suponho.
perfumado, como este poema.
boas festas.
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