Sábado, 31 de Março de 2012

ó subalimentados do sonho!

a poesia é para comer.

 

Natália Correia



publicado por omeuinstante às 17:40 | link do post

Quinta-feira, 29 de Março de 2012

O que humanamente designamos por mal é universal e absoluto; o bem existe de um modo provisório e temporário. O mal é ontologicamente primário, o bem secundário, ôntico. Sobre estas questões nos fala Miguel Real em Nova Teoria do Mal. Ainda a ler.



publicado por omeuinstante às 15:53 | link do post

Segunda-feira, 26 de Março de 2012

O inconsciente é um rio de areias profundas onde o conhecimento não entra. 



publicado por omeuinstante às 18:57 | link do post

Eu, Ariadne,
caminho no que teço,

no que vomito

da naúsea de fiar

os novelos exactos.


Myriam Fraga, Labirinto 



publicado por omeuinstante às 18:52 | link do post

Segundo a mitologia grega, é filha de Minos, rei de Creta. Apaixonada por Teseu, ajuda-o a descobrir o caminho no labirinto em que se encontrava o Minotauro, oferecendo-lhe um novelo de fio que ele desenrolou, conseguindo regressar.

 

 Ariadne em Náxos- pintura de John William Waterhouse (escola inglesa do século XIX)


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publicado por omeuinstante às 18:00 | link do post

Sexta-feira, 23 de Março de 2012


publicado por omeuinstante às 20:46 | link do post

Na Antiguidade clássica, os primeiros mestres, itinerantes, foram vistos de forma misteriosa e escutados em silêncio sabedor. Hoje, os silêncios são de outra natureza.
Encimei o post com um título respigado no blogue De Rerum Natura.
 

Aqui  e Aqui



publicado por omeuinstante às 18:19 | link do post

Toulouse-Lautrec(1864-1901), pintor francês pós-impressionista, frequentador assíduo do Moulin Rouge e de outras noites, foi um boémio infindo. Sem espanto. Porque os ângulos do olhar são diversos e o real retrai-se ou expande-se conforme os territórios da imaginação. 
Gosto deste jeito convulso de procura da verdade; ainda que a do olhar.

A feiúra, onde quer que esteja, tem sempre um lado belo; é fascinante descobrir beleza onde ninguém a consegue ver.   



publicado por omeuinstante às 14:15 | link do post

Quinta-feira, 22 de Março de 2012



publicado por omeuinstante às 20:30 | link do post

 

Um homem que tem como "loucura" a "leveza", oferece, em palavras, a âncora da amizade. Há mais de vinte anos, encontramo-nos na borda do cais, pedra que nos fixa ao topo, e, em cada partida, renovamos o tempo da esperança.
Falo do Nuno, e vejo-o, através do seu belo "Auto-retrato". 

 

 

Sou,

mas a minha paixão é aquilo

que não sou

se pelo ser rastejo sinuoso no pó

dorso horizontal de réptil

pelo não ser o meu corpo de águia

anseia pela carícia das estrelas

e as neves sempre renovadas

de inauditos himalaias

se o peso é o meu destino

a leveza é a minha loucura

a minha doença são os cais

se fico gostaria de não ficar

ir nos comboios que partem e nos 

outros que faço partir

que itinerário o do meu sonho?

viagem a uma geografia interior e arenosa

ao espaço exacto entre o cais e a partida

que os dedos azuis do sonho esboçam e anulam

quem sou eu?

que labirinto percorre o meu desejo?

hei-de perguntar ao vento.

 

Nuno Pinto



publicado por omeuinstante às 13:10 | link do post

Quarta-feira, 21 de Março de 2012

Não me prendo a nada que me defina. Sou companhia, mas posso ser solidão; tranquilidade e inconstância; pedra e coração. Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono. Música alta e silêncio. Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser. Não me limito, não sou cruel comigo! Serei sempre apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer...
Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato. Ou toca, ou não toca.

 

Clarice Lispector



publicado por omeuinstante às 12:20 | link do post

Terça-feira, 20 de Março de 2012
(…) dignidade (…) quando uma coisa está acima de qualquer preço.

Kant


publicado por omeuinstante às 21:34 | link do post

Domingo, 18 de Março de 2012

Não tenho deuses. Vivo 

Desamparado. 
Sonhei deuses outrora, 
Mas acordei. 
Agora 
Os acúleos são versos, 
E tacteiam apenas 
A ilusão de um suporte. 
Mas a inércia da morte, 
O descanso da vide na ramada 
A contar primaveras uma a uma, 
Também me não diz nada. 
A paz possível é não ter nenhuma. 

Miguel Torga, in Penas do Purgatório



publicado por omeuinstante às 14:19 | link do post

Voltamos sempre ao princípio. Daí partem as grandes viagens e arquitectamos, entre o arvoredo e as raízes, a solidez do nada. Impressões de um domingo, em passo lento.



publicado por omeuinstante às 13:55 | link do post

Sábado, 17 de Março de 2012

A chuva deste sábado tem cheiro a primavera.



publicado por omeuinstante às 13:11 | link do post

Sexta-feira, 16 de Março de 2012



publicado por omeuinstante às 20:30 | link do post

E de súbito desaba o silêncio.
É um silêncio sem ti,
sem álamos,
sem luas.

Só nas minhas mãos
ouço a música das tuas.

Eugénio de Andrade



publicado por omeuinstante às 09:00 | link do post

Quinta-feira, 15 de Março de 2012


publicado por omeuinstante às 20:30 | link do post

Não é suficiente ter o espírito bom, o principal é aplicá-lo bem, escreve Descartes no seu famoso Discurso do Método. E aplicá-lo com simplicidade, sinal de verdadeiro.



publicado por omeuinstante às 19:33 | link do post

Quarta-feira, 14 de Março de 2012


publicado por omeuinstante às 20:47 | link do post

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Sem a música, a vida seria um erro. Nietzsche
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