Quinta-feira, 3 de Novembro de 2011
Nada podeis contra o amor.
Contra a cor da folhagem,
contra a carícia da espuma,
... contra a luz, nada podeis.
Podeis dar-nos a morte,
a mais vil, isso podeis
- e é tão pouco.
Eugénio de Andrade
De
Isabel X a 3 de Novembro de 2011 às 19:36
Tão pouco a morte, sim, de facto.
Que belíssimos encontros poéticos neste blogue, neste instante, Céu.
- Isabel X -
De Francisco a 3 de Novembro de 2011 às 23:05
Lido, aqui, há tempos:
Passamos pelas coisas sem as ver,
gastos, como animais envelhecidos:
se alguém chama por nós não respondemos,
se alguém nos pede amor não estremecemos,
como frutos de sombra sem sabor,
vamos caindo ao chão, apodrecidos.
E. Andrade
Instantes de grande beleza! Para a Céu. Para a Isabel x, se aceitar.
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