10 de Junho de 2010. "O tempo sempre me pareceu um quebra-cabeças filosófico e eu construí, sem lhe dar atenção, uma filosofia do instante (...) por não compreender a duração". Sartre
Toulouse-Lautrec(1864-1901), pintor francês pós-impressionista, frequentador assíduo do Moulin Rouge e de outras noites, foi um boémio infindo. Sem espanto. Porque os ângulos do olhar são diversos e o real retrai-se ou expande-se conforme os territórios da imaginação. Gosto deste jeito convulso de procura da verdade; ainda que a do olhar.
A feiúra, onde quer que esteja, tem sempre um lado belo; é fascinante descobrir beleza onde ninguém a consegue ver.