Se na água um açúcar fraco se dissolve,
já num corpo de homem as histórias mantêm-se
num sítio do organismo que guarda as narrativas
(vamos supor que existe).
Nada se perde, nada se ganha; tudo é empate
como nos maus jogos. Porém, a memória não é assim
- quem relembra inventa: tudo começa de novo.
Gonçalo M. Tavares, Uma Viagem à Índia, Caminho, pág. 120
sophia de mello breyner andresen