António Cândido Miguéis escreve, hoje, no Público, o artigo Em busca do Graal da felicidade. Através de pequenos quadros interpretativos, que vão desde a visão pessimista - a felicidade é um bem para os tontos e para os ingénuos -, até à ideia de que ser feliz é um dom interior, alcançável pela busca incessante de instantes aprazíveis, sobrevoamos a história da condição humana e a busca da felicidade. Uma promessa que o homem sempre porfiou. No fundo, e sempre, somos nós que, em perspectiva, fazemos o caminho.
António Miguéis fecha o debate usando uma bela citação de José Luís L. Aranguren:
A felicidade é o dom da paz interior, da conciliação de nós próprios com tudo e com todos. A felicidade como pássaro livre não estará nunca na mão, mas sempre voando. Quiçá, com sorte e quietude de nossa parte, ela pouse, por instantes, sobre a nossa cabeça.
Um breve bater de asas...
sophia de mello breyner andresen