Primavera, Verão, Outono, Inverno...Primavera. Neste filme de Kim Ki-duk, as imagens dialogam com a temporalidade (tudo o que se constitui no tempo e está sujeito às consequências da sua passagem) e com o sentido da existência humana. Um percurso de silêncio absoluto, entre o aqui e o eterno. Um olhar sobre a construção da dimensão ética do homem. Um filme onde o instante é compreensivelmente uma inserção paradoxal da eternidade no tempo.
Uma estética inesquecível.
sophia de mello breyner andresen