Uma vez no Havai fui levado a ver um templo budista. Dentro do templo um homem disse-me: "Vou dizer-lhe uma coisa que nunca esquecerá: a cada homem são distribuídas as chaves dos portões do céu. Mas essas chaves abrem também os portões do inferno."
Richard P. Feynman (2005), O Significado de Tudo, Gradiva, pág 17.
Parece-me correcta esta unidade primordial. As chaves são o código de acesso ao bem e ao mal, aos valores.
A escolha está em nós; representa o desvio necessário para que cada ser se transforme em pessoa, em instante de liberdade.
Resta-nos agir, para não nos queimarmos nos nossos próprios medos; e não morrermos em vida.
De R. a 30 de Junho de 2010 às 21:15
Agir é estar vivo. Concordo.
De Olga a 30 de Junho de 2010 às 22:12
Em tibetano, o termo que é utilizado para designar o factor que determina se uma dada acção é, de facto, ética é o termo "kun-long": etimologicamente, "kun" significa "completamente" ou "das profundezas" e "long" designa o acto de levantar algo, de o fazer surgir ou despertar.
Neste contexto, "kun-long"significa o que orienta ou inspira a acção, sendo habitualmente traduzido por "motivação". E, se é um facto que esse termo é demasiado abrangente, também é certo que os valores são os motivos das acções.
Na linha do teu pensamento, o Dalai Lama indica que " o objectivo da espiritualidade e da prática ética é transformar e aperfeiçoar o "kun-long" de cada indivíduo. É assim que nos tornamos seres humanos melhores" ( "Ética para o Novo Milénio", Ed. Presença)
Motivos, valores, liberdade coexistem no plano da acção ética, fazendo-nos perseguir esse ideal:
tornarmo-nos pessoas...
De Anónimo a 30 de Junho de 2010 às 23:29
Nesses templos comem sushi? Se não comem não contem comigo. Para pão é água vou ali para a serra da estrela.
De Anónimo a 30 de Junho de 2010 às 23:50
Comentário apagado.
De Anónimo a 1 de Julho de 2010 às 15:32
Dei asas ao sonho e nada: fico-me por Montejunto com umas aulas de kung vou prápraiamasé.
De Anónimo a 1 de Julho de 2010 às 15:59
O sonho não deu em nada pois não foi ainda iniciado. Garanto, há-de lá chegar. E o caminho pode ser perfeitamente "vou prápraiamasé."
De C.C a 1 de Julho de 2010 às 20:39
Eu já decidi. Com ou sem sushi, fico por aqui.
De Anónimo a 1 de Julho de 2010 às 21:20
Concordo. Bem decidido. Sushi não é grande coisa e pão e água também não. É o que dão as filosofices.
De KB a 1 de Julho de 2010 às 23:15
Sugerem alguma dieta filosófica?
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