Um homem escravo das suas paixões não pode ser amado nem pelos outros nem pelos deuses. Ele é incapaz de ter interesses comuns com os demais e, sem interesses comuns, não pode haver amizade.
Platão, Górgias
De Ribeiro a 26 de Outubro de 2010 às 21:01
É com os outros que o homem se faz homem. Claro.
De Cláudia S. Tomazi Brasil - SC a 26 de Outubro de 2010 às 21:44
Então, por um instante senhor de suas paixões teria que mendigar amor?
De Anónimo a 26 de Outubro de 2010 às 21:59
Comentário apagado.
De Cláudia S. Tomazi Brasil - SC a 27 de Outubro de 2010 às 11:43
Considerando 2500 anos e tantas variáveis neste conflito, pensavam : "Non des mulieri potestatem animae tuae".
E o que Platão diria a respeito de Diótima, sendo este um escravo da paixão...
Ainda, temos tempo para um cafézinho!
De Anónimo a 27 de Outubro de 2010 às 23:21
Comentário apagado.
De Cláudia S. Tomazi Brasil - SC a 28 de Outubro de 2010 às 00:45
A filosofia de Diotima está na origem do conceito platônico de amor. A única fonte sobre ela é o próprio Platão.
Segundo Joseph Campbell, "não é por acaso que Sócrates nomeia Diotima como aquela que lhe deu as instruções e os métodos mais significativos para amar/falar.
Reconheço minha falha em não detectar a diretriz de seu pensamento.
Não é esta a intenção "julgar" apenas interpretar, ampliar, justificar e diversificar as possíveis linhas de um pensamento e seu contraponto.
Peço-lhe desculpas pelo inconveniente. Não se repetirá.
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