e cada dia que passa é demasiado tarde,
Esta narrativa e esta arquitectura de subalternização do estatuto dos cidadãos terá de ser contrariada no ano que agora começa. Não é tarefa fácil. Desde 2012 que os responsáveis pela austeridade, pela espiral recessiva e pelo desastre social perceberam que os cidadãos são uma maçada. Um «entrave» à governação, tal como a Constituição e a democracia. O aumento da contestação, nas suas múltiplas formas, fez regressar o povo como sujeito histórico e mostrou-lhes que era tempo de juntar algumas cenouras ao discurso do bastão dos «malandros culpados».
Sandra Monteiro
Caldas da Rainha: em defesa da escola pública
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sophia de mello breyner andresen