Michel Foucault diz que por detrás de toda a história dos castigos, há uma história do corpo e do poder em luta contra o corpo.
Através do corpo, lugar de dissolução do eu, as relações de poder estabelecem marcas e exigem sinais ao sujeito desejante.
Há um desfiladeiro entre o corpo biológico e o corpo social. E compreende-se: o poder pune; o castigo resgata. E o corpo aniquila-se.
sophia de mello breyner andresen