Sábado, 27.04.13

 

Ainda esta semana, na secretaria da escola, fui prontamente corrigida ao designar o grupo disciplinar em que lecciono: - Não professora, 410.

O fim das escolas

 

Um texto, oportuno, onde, através de um jogo de linguagem, se pensa a Escola e os seus desafios actuais.



publicado por omeuinstante às 18:01 | link do post

Terça-feira, 23.10.12

Não é possível separar a crise do ensino da Filosofia da crise da Escola, mas é indubitável: a escola vence a filosofia, que vive acantonada sem dar sinais de resistência. 



publicado por omeuinstante às 22:38 | link do post

Segunda-feira, 23.07.12

Atacar os professores é não mais do que atacar a escola no seu todo, a instrução, o ensino, a possibilidade de transmitir conhecimentos e de acordar ou alimentar espíritos críticos, atentos, capazes de ver para além do imediatamente visto.

E isto interessa a quem não quer ser atacado, a quem, podendo desmedidamente mandar, faz acontecer o seu poder de forma cega, cegando quem interessa mandar.
Podem propagandear toda a pseudopedagogia domingueira que quiserem: se atacar os professores, os alunos e, no fundo, a Escola toda, não é exercer a ditadura, então o que é exercer a ditadura?

 

João Coelho (Comentário ao post Guardiões do Presente)



publicado por omeuinstante às 19:31 | link do post

Domingo, 22.07.12

Artigo de José Luís Peixoto, publicado na revista Visão de 13 de Outubro de 2011:

Um ataque contra os professores é sempre um ataque contra nós próprios, contra o nosso futuro. Resistindo, os professores, pela sua prática, são os guardiões da esperança.


Em sintonia. Guardiões do presente, sem ele não há futuro.


Aqui 



publicado por omeuinstante às 16:06 | link do post

Domingo, 24.06.12

Reverberações de um Domingo quase verão: é urgente proteger o exercício da profissão docente. 



publicado por omeuinstante às 18:10 | link do post

Sexta-feira, 23.03.12

Na Antiguidade clássica, os primeiros mestres, itinerantes, foram vistos de forma misteriosa e escutados em silêncio sabedor. Hoje, os silêncios são de outra natureza.
Encimei o post com um título respigado no blogue De Rerum Natura.
 

Aqui  e Aqui



publicado por omeuinstante às 18:19 | link do post

Segunda-feira, 18.04.11

Segundo o modelo, todo o professor excelente deveria ser um rigoroso planificador. Um rigoroso planificador das actividades que pretende desenvolver, dos meios e recursos que pretende utilizar e dos tipos de avaliação que pretende realizar. A ênfase que é atribuída, no modelo revogado, ao rigor «planificador» do docente, quase faz supor que é mais importante a planificação do que o próprio acto de ensinar e do que o próprio processo de ensino-aprendizagem. Ora, uma coisa é um plano de aula em que o professor tem de saber o que vai fazer (ou o que pretende que se faça) e como vai fazer (ou como pretende que se faça), outra coisa é pretender-se transformar esse plano de aula numa detalhada planificação que condiciona o acto de ensinar e o acto de aprender a uma sucessão de comportamentos previamente delineados.
O acto de ensinar deve ser planeado, mas não deve ser burocratizado. E deve ser planeado segundo o modo que a experiência do professor o ditar e segundo o modo que a necessidade da turma o aconselhar.

 

Publicado por Mário Carneiro

 

 

 



publicado por omeuinstante às 15:18 | link do post

Terça-feira, 15.02.11

Concordo. Esta Avaliação, Não.

Leia aqui.



publicado por omeuinstante às 22:04 | link do post

Sexta-feira, 19.11.10

 

 

 

Exame de Filosofia vai ser reposto no ensino secundário



publicado por omeuinstante às 11:56 | link do post

Quarta-feira, 01.09.10

A profissão de professor, também este um termo algo opaco, suporta todas as nuances possíveis entre, num extremo, na forma de vida rotineira e desencantada e, no outro, um elevado sentido de vocação. Compreende numerosas tipologias que vão desde a do pedagogo destruidor de espíritos à do Mestre carismático. Imersos como estamos em formas de ensino quase inumeráveis - elementar, técnico, científico, humanista, moral e filosófico - raramente nos distanciamos o suficiente para reflectir sobre as maravilhas da transmissão de conhecimentos, os recursos da falsidade e aquilo a que chamaria, à falta de um termo mais preciso e concreto, o mistério da função.

George Steiner, As Lições do Mestre, Gradiva, 2005, pp11

A análise, das relações entre mestre e discípulo, converte-se numa Lição.

Explicação simplificada - diz Steiner - do cruzamento dos eixos do tempo sobre a problemática do ensino e da aprendizagem.

Acentua a marca de transmissão de conhecimentos.

Recorda a etimologia da palavra transmissão (tradendere). Relaciona-a com a de traditio (o que foi transmitido) e com as de traição e tradução.

Salienta, de forma magistral, que a forma mais honesta de autoridade didáctica se faz através do exemplo.

E que o ensinamento é acção e silencioso; e oralidade.

Aqui o Mestre fala.

Não há ofício mais privilegiado. É trans-missão.

Re-comecemos a Lição.



publicado por omeuinstante às 10:00 | link do post

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