Somos todos prisioneiros do labirinto do Tempo. Um sufoco, que urge viver. É este o paradoxo de que se alimentam os homens. É esta a aventura humana.
A nossa situação é a de Teseu caminhando às escuras num labirinto a que o fio de nenhum amor conduzirá ao lugar vazio de um Minotauro inexistente. O apocalipse não nos vem do exterior. Somos nós quem o transporta.
Eduardo Lourenço, O Espelho Imaginário
sophia de mello breyner andresen