A cultura é a soma de todas as formas de arte, amor e pensamento que, ao longo dos séculos, permitiram ao homem ser menos escravizado.
Malraux
Quando as palavras se tornam pouco claras, foco com fotografias.
Quando as imagens se tornam inadequadas, contento-me com o silêncio.
Ansel Adams ( 1902-1984), fotógrafo americano.
Há uma nova tendência terapêutica e social a proliferar pelo mundo que se chama Fazer Nada. Consiste, na sua forma mais suave, em relaxar, respirar lentamente, e esvaziar a cabeça pelo menos cinco minutos por dia.
A literatura dá-nos exemplos de inúmeras personagens cujo comportamento tem nota similar a este fenómeno; interessante, diga-se.
Através da leitura do artigo de hoje no P2, recordamos o escrivão Bartleby de Herman Melville. Este personagem criava espaços vazios no seu quotidiano, e respondia insistentemente ao seu patrão quando este lhe ordenava fazer algo- preferia não o fazer.
Não é uma atitude de preguiça. Não é procrastinação. São belos instantes brancos!
Uma consciência culpada precisa de confissão. Uma obra de arte é a confissão.
Albert Camus ( 1913-1960)
A aventura não está fora do homem, está dentro.
George Sand, escritora francesa (1804-1876)
Hoje, no Público (P2), Cummings, poeta e dramaturgo norte-americano, 1894-1962:
A função do amor é fabricar desconhecimento.
À força de falarmos de amor, apaixonamo-nos.
Pascal, físico e filósofo francês (1623-1662)
Público (P2)
Hoje, no Público (P2), escrito na pedra:
Cinema-verdade?
Prefiro o cinema-mentira.
A mentira é sempre mais interessante do que a verdade.
Frederico Fellini, cineasta italiano (1920-1993)
Se não se pode rir no céu, não quero ir para lá.
Martin Lutero
(Público, P2)
A felicidade é uma obra-prima: o menor erro falseia-a, a menor hesitação altera-a, a menor falta de delicadeza desfeia-a.
Marguerite Yourcenar (1903-1987)
Escrito na pedra 20-07-10 (P2)
Há dias felizes.
sophia de mello breyner andresen