Uma vez no Havai fui levado a ver um templo budista. Dentro do templo um homem disse-me: "Vou dizer-lhe uma coisa que nunca esquecerá: a cada homem são distribuídas as chaves dos portões do céu. Mas essas chaves abrem também os portões do inferno."
Richard P. Feynman (2005), O Significado de Tudo, Gradiva, pág 17.
Parece-me correcta esta unidade primordial. As chaves são o código de acesso ao bem e ao mal, aos valores.
A escolha está em nós; representa o desvio necessário para que cada ser se transforme em pessoa, em instante de liberdade.
Resta-nos agir, para não nos queimarmos nos nossos próprios medos; e não morrermos em vida.
sophia de mello breyner andresen