Alunos dos tempos modernos: um termina a licenciatura ao Domingo; outro faz o curso num ano. Cada vez se percebe melhor a coerência desta gente: Escola para quê? Encerrem-nas! Encerram-as. Todos os dias. O Ministro Crato que se cuide, um dia destes acorda com o estatuto de professor com horário zero.
Deprimente. Apetece-me o sossego, pois "Quietos fazemos as grandes viagens".
A política é velha e grega. Resiste, renova-se e instala-se de novo no campo da Europa. E se a realidade falhar, resta-nos sempre a teoria.
Só um horizonte constelado de mitos completa a unidade de toda uma época de cultura, refere Nietzsche em A Origem da Tragédia.
A nossa imediaticidade quotidiana alastra-se num horizonte corrosivo e ameaçador. O humor exemplifica.
Bartoon, Luís Afonso
Público, 16 de Abril de 2012
sophia de mello breyner andresen